quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Sol e estabilidade 'vendem' imóveis no Brasil para estrangeiros

Mercado imobiliário brasileiro faz sucesso entre europeus.
Empreendimentos turísticos e de negócios oferecem rentabilidade a investidores.

A combinação de sol e praias que faz a fama do Brasil no exterior está impulsionando mais do que o comércio de biquínis. Fortalecido pela estabilidade econômica e política do país, o mercado imobiliário brasileiro está fazendo sucesso entre os estrangeiros.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Caixa anuncia redução de juros no financiamento de imóveis

A Caixa Econômica Federal anunciou no dia 12 de fevereiro, durante entrevista coletiva à imprensa, a redução na taxa de juro pós-fixada para financiamento de imóveis residenciais novos ou usados com recursos da poupança. As novas taxas, que sofreram redução de até 1,36 ponto percentual, já estão disponíveis para os novos contratos de financiamento e beneficiam os públicos de classe média à alta.

Todas as faixas de valor de imóveis financiados pelo SBPE tiveram diminuição da taxa de juros anual. Em 2008, a taxa de juros nominal deve variar de 8,09% a 10,48%, de acordo com o valor do financiamento e a forma de pagamento escolhida pelo mutuário.

A redução mais significativa ocorreu no financiamento de imóveis com valor acima de R$350 mil ou valor financiado superior a R$245 mil. Nessa modalidade, a taxa de juros nominal passou de 11,84% ao ano para 10,4815% ao ano, no caso de mutuários que optarem pelo débito em conta da prestação e pelo chamado Pacote Básico da CEF, composto por conta corrente com cheque especial e cartão de crédito.

No caso de imóveis avaliados em mais de R$350 mil, a Caixa aumentou o prazo de amortização de 180 para 360 meses e da quota de financiamento de 70 % para até 80%, de acordo com o prazo contratado.

Ilhas Habitacionais - Para agilizar o atendimento dos mutuários, a Caixa vai lançar Ilhas Habitacionais nas 825 agências que, atualmente, são responsáveis por 80% dos financiamentos habitacionais em todo o país. Os guichês terão equipes especializadas com capacidade de fazer operações de financiamento imobiliário para até dez clientes ao mesmo tempo.

Perfil do mutuário - Segundo a CEF, em 2007, o montante de R$15,2 bilhões contratados em financiamentos habitacionais atenderam um milhão de famílias. Delas, 82% tinham renda mensal de até cinco salários mínimos.

Conforme levantamento feito pela instituição, no ano passado, jovens de até 30 anos foram os principais clientes do financiamento de habitação do banco. Esse público foi responsável por 36% dos financiamentos feitos pela Caixa em 2007. Mais da metade desses jovens preferiu financiar imóveis na planta. Os imóveis novos prontos foram escolhidos por 15% e os usados, por 30%.

O orçamento inicial de 2008 destinado à habitação, que inclui crédito e repasse de recursos, será de R$ 20,3 bilhões.

Fonte: http://imoveis.imovelweb.com.br/web/editorial/ver_artigo.aspx?ArtigoId=5143

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Rio poderá integrar versão 'global' do 'Banco Imobiliário'

Cidade está em competição que escolherá cidades que estarão no tabuleiro do jogo.

A empresa que detém os direitos mundiais sobre o jogo de tabuleiro Banco Imobiliário (chamado Monopoly, ou "Monopólio", em inglês), iniciaram nesta terça-feira uma competição para eleger as cidades que participarão da primeira versão global do jogo.

Na nova versão, as cidades ocuparão os lugares dos bairros famosos do mercado imobiliário onde os jogadores apostam seu "dinheiro" em empreendimentos imobiliários.

A empresa Parker Brothers fez uma pré-seleção de 68 cidades a partir de uma pesquisa realizada com dois mil escritores especializados em textos sobre viagens internacionais.

A votação é feita no site do jogo na internet, e os eleitores poderão selecionar até dez cidades para entrar no tabuleiro do Monopoly Here and Now: The World Edition ("Monopólio Aqui e Agora: A Edição Mundial", em tradução livre).

No Brasil, apenas o Rio de Janeiro participa da competição. No primeiro dia de votação, Londres liderava o ranking das cidades preferidas, Nova York ocupava o segundo e Paris o terceiro lugar. O Rio estava na 17ª posição.

As 20 cidades mais votadas serão selecionadas para integrar a versão global do jogo. Os dois espaços restantes serão selecionados por meio de um sorteio aleatório, o que significa que qualquer cidade do mundo poderá ocupar um espaço no tabuleiro da nova versão do Banco Imobiliário.

O resultado da nova votação para a versão global do jogo será divulgado em agosto. Segundo os produtores, a nova configuração, com as cidades escolhidas, estará disponível para compra a partir de outubro.

O jogo

"O Banco Imobiliário é o jogo mais popular do mundo e transcende as barreiras culturais", afirmou a gerente global da marca, Helen Martin.

Criado em 1935, o Banco Imobiliário é vendido em 103 países e tem versões em 37 línguas. Mais de 250 milhões de cópias do jogo já foram vendidas em todo o mundo.

No Brasil, o jogo é produzido pela empresa Estrela.

Recentemente, a Parker Brothers convidou fãs do brinquedo para ajudar a atualizar cidades presentes no tabuleiro do Banco Imobiliário em vários países.

Na votação na França, por exemplo, Paris ficou de fora da seleção. Na Austrália, mais de 17 milhões de pessoas participaram da votação para selecionar as localidades que fariam parte da nova versão do jogo.

O jogo também já ganhou muitas outras versões temáticas em vários países, homenageando, por exemplo, times de futebol e as séries de cinema Guerra nas Estrelas e Jornada nas Estrelas.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Áreas devem se valorizar

Se o cenário atual já faz com que os investidores intensifiquem suas atuações no setor imobiliário, as projeções para o futuro também são bem animadoras e novos horizontes já podem ser avistados.

Além de Laranjeiras na Serra, Enseada do Suá em Vitória e Itaparica no município de Vila Velha - apontadas no último Censo do Sindicato das Empresas de Construção Civil do Estado (Sindicon-ES), de novembro de 2007, como as áreas que mais se valorizaram na Grande Vitória, - outras regiões que até agora não foram muito exploradas receberão um forte impulso.

Para o empresário José Luiz Kfuri, a saturação de ofertas em alguns pontos consagrados dentro de Vitória fará o mercado se expandir para outras áreas, como Bento Ferreira e Centro de Vitória.

"O projeto de revitalização do Centro vai dar novo ânimo ao local. Além disso, com a execução dos projetos de infra-estrutura previstos para as regiões do Tancredão e da rodoviária, as regiões do entorno que hoje estão abandonadas irão se desenvolver bastante e valorizar", aposta.

Ele destaca que a valorização acontece de uma maneira geral e em áreas inusitadas, como na região da Rodovia Serafim Derenzi, na antiga Pedreira Rio Doce, onde já existem estudos para se desenvolver empreendimentos voltados para o segmento econômico, com toda estrutura de lazer como os que estão sendo implantados na Serra.

A previsão é que o município da Serra continue crescendo bastante. Também há alternativas de investimento nos municípios de Cachoeiro e Cariacica.

O bairro Jardim Camburi, que vem se destacando, também continuará sendo cobiçado pelos investidores por dispor de ofertas de imóveis mais populares.


Fonte: Jornal A Tribuna - Vitória/ES - quarta-feira - 16/01/2008

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

RJ tem metro quadrado mais caro do país

Grande valorização dos imóveis no Leblon é explicada pela falta de terrenos disponíveis. Nas áreas próximas à praia, preço do metro quadrado pode chegar a R$ 20 mil.

O bairro do Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, tem o metro mais caro do país: R$ 12 mil, em média. Nas áreas próximas à praia, no entanto, esse valor pode chegar a R$ 20 mil.

A grande valorização dos imóveis no bairro é explicada pela falta de terrenos disponíveis: muitas construções antigas do bairro são consideradas áreas de proteção e não podem ser demolidas. Com a redução da oferta e o aumento da procura, a valorização dos imóveis - novos e usados - na região chega a 20% ao ano. Um apartamento no Leblon que em 1997 valia R$ 450 mil hoje vale R$ 2,5 milhões.

Outras capitais

De acordo com o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), os valor dos imóveis do Rio é bem maior que o de outras capitais. Em São Paulo, nos bairros de maior valorização nos últimos anos, o metro quadrado vale menos de R$ 8 mil. Em Salvador, o metro quadrado mais caro da cidade é de R$ 5 mil, mesmo valor de Belo Horizonte.
Em Curitiba, o bairro do Batel tem a maior valorização, embora o metro quadrado da região esteja calculado em R$ 2,2 mil, segundo o Cofeci. Em Manaus, terrenos construídos de bairros nobres chegam a valer R$ 4 mil por metro quadrado, segundo a entidade.

Bom momento

"Efetivamente a melhoria econômica do país fez com que mais pessoas de alto poder aquisitivo quisessem voltar para a zona sul", diz José Conde Caldas, presidente de uma construtora. "Muitas pessoas que moravam em casas na Barra da Tijuca quiseram voltar ao bairro que mais se valorizou no Rio, que foi o Leblon e, por conseguinte, os bairros em torno se valorizaram também".

Ipanema

Os imóveis em Ipanema não se valorizaram tanto quando os do Leblon nos últimos anos, mas existem lugares que nunca perdem a majestade. É o caso da avenida Vieira Souto, em frente à praia de Ipanema. No último terreno a ser incorporado na avenida, o apartamento custará R$ 12 milhões. O metro quadrado, que custará R$ 24 mil, será o mais caro da América Latina.

Com o esgotamento próximo dos terrenos para construção na zona sul da cidade, as apostas do mercado já têm endereço certo. "As incorporadoras partirão para Botafogo, Largo do Machado, Laranjeiras. São Cristóvão, Tijuca, são áreas que serão privilegiadas nos próximos anos", diz Rogério Quintanilha, gerente geral de imóveis de uma imobiliária.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Comprador de imóvel quer marca e preço

Localização, valor e planta são critérios levados em conta na hora de escolher casa ou apartamento na Grande Vitória.

Antes de comprar um imóvel, o que você avalia para fechar o negócio? Para 46% dos moradores da Grande Vitória, a marca da construtora é importante na hora de adquirir um apartamento ou uma casa. É o que mostra pesquisa realizada pela empresa capixaba FlexConsult.

No levantamento, 95% dos entrevistados disseram aprovar os projetos das empresas locais.

A pesquisa ouviu cerca de 540 pessoas, de classes A e B, com idade entre 25 e 59 anos e residentes na Região Metropolitana. O estudo foi feito durante o mês de novembro de 2007. Entre os entrevistados, 80% têm nível superior completo ou incompleto.

Outro ponto que apareceu nas respostas foi o valor do imóvel destacado por 41% dos ouvidos.

"Quando questionados em quanto seria avaliado determinados empreendimentos, a maioria afirma que os valores são justos", afirma a consultora de marketing da Épura, Fernanda De Prá.

Outro aspecto que os entrevistados consideram prioritário na hora da compra é a localização. "Os moradores privilegiam a localização; 52% das pessoas que ouvimos pensam assim", explicou Fernanda.

O planejamento da planta do imóvel também é importante para 20% dos pesquisados.

Outros fatores apontados como de peso no momento de fechar negócio são: arquitetura, prazo de entrega, material usado, vagas de garagem e proximidade à praia.

Para 32% do grupo que participou do levantamento, o padrão de acabamento se caracteriza como item de valorização de um empreendimento. Assim como 31% consideram a garantia de entrega como ponto de valorização. O restante optou por atendimento, qualidade e propaganda.

De acordo com a consultora de marketing, o objetivo da pesquisa é saber como está a posição das construtoras locais perante as nacionais.

"Tudo para direcioar o nosso trabalho. Já aplicamos o resultado da pesquisa nas estratégias desenvolvidas pela Épura", destacou Fernanda De Prá.


Fonte: Jornal A Tribuna - Vitória/ES - Sábado - 12/01/2008

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Custo da construção civil sobe 6,08% em 2007

Materiais variaram 5,25%, acima do observado em 2006, de 4,12%.Custo de mão-de-obra cresceu 7,21%, pressionado por reajustes salariais, contra 6,55%.

O Índice Nacional da Construção Civil subiu 6,08% em 2007, acima do percentual de 5,13% acumulado em 2006. No ano passado, os materiais apresentaram variação de 5,25%, acima do verificado em 2006, de 4,12%. O custo de mão-de-obra cresceu 7,21%, pressionado pelos reajustes salariais, contra 6,55% em 2006.

A pesquisa, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em convênio com a Caixa Econômica Federal, foi divulgada nesta sexta-feira (11).

No acumulado do ano, o maior índice foi verificado na região Nordeste, de 7,41%, e o menor, no Sul, com 4,93%. Segundo o IBGE, o resultado no Nordeste foi influenciado pela mão-de-obra, que variou 9,93% no ano.


Variação mensal

A variação do índice no país foi de 0,76% em dezembro, contra 0,48% em novembro. O custo nacional por metro quadrado variou de R$ 601,15 em novembro para R$ 605,71 em dezembro. Do total de dezembro, R$ 347,73 se referem a materiais e R$ 257,98, à mão-de-obra.

A maior alta do mês passado foi na região Sudeste, com índice de 1,12%, onde o custo por metro quadrado ficou em R$ 641,95%. O menor custo em dezembro foi no Nordeste, com R$ 568,91. O custo foi de R$ 595,50 na região Norte, chegou a R$ 595,92 no Sul e foi de R$ 579,62 no Centro-Oeste.