quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Sol e estabilidade 'vendem' imóveis no Brasil para estrangeiros

Mercado imobiliário brasileiro faz sucesso entre europeus.
Empreendimentos turísticos e de negócios oferecem rentabilidade a investidores.

A combinação de sol e praias que faz a fama do Brasil no exterior está impulsionando mais do que o comércio de biquínis. Fortalecido pela estabilidade econômica e política do país, o mercado imobiliário brasileiro está fazendo sucesso entre os estrangeiros.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Caixa anuncia redução de juros no financiamento de imóveis

A Caixa Econômica Federal anunciou no dia 12 de fevereiro, durante entrevista coletiva à imprensa, a redução na taxa de juro pós-fixada para financiamento de imóveis residenciais novos ou usados com recursos da poupança. As novas taxas, que sofreram redução de até 1,36 ponto percentual, já estão disponíveis para os novos contratos de financiamento e beneficiam os públicos de classe média à alta.

Todas as faixas de valor de imóveis financiados pelo SBPE tiveram diminuição da taxa de juros anual. Em 2008, a taxa de juros nominal deve variar de 8,09% a 10,48%, de acordo com o valor do financiamento e a forma de pagamento escolhida pelo mutuário.

A redução mais significativa ocorreu no financiamento de imóveis com valor acima de R$350 mil ou valor financiado superior a R$245 mil. Nessa modalidade, a taxa de juros nominal passou de 11,84% ao ano para 10,4815% ao ano, no caso de mutuários que optarem pelo débito em conta da prestação e pelo chamado Pacote Básico da CEF, composto por conta corrente com cheque especial e cartão de crédito.

No caso de imóveis avaliados em mais de R$350 mil, a Caixa aumentou o prazo de amortização de 180 para 360 meses e da quota de financiamento de 70 % para até 80%, de acordo com o prazo contratado.

Ilhas Habitacionais - Para agilizar o atendimento dos mutuários, a Caixa vai lançar Ilhas Habitacionais nas 825 agências que, atualmente, são responsáveis por 80% dos financiamentos habitacionais em todo o país. Os guichês terão equipes especializadas com capacidade de fazer operações de financiamento imobiliário para até dez clientes ao mesmo tempo.

Perfil do mutuário - Segundo a CEF, em 2007, o montante de R$15,2 bilhões contratados em financiamentos habitacionais atenderam um milhão de famílias. Delas, 82% tinham renda mensal de até cinco salários mínimos.

Conforme levantamento feito pela instituição, no ano passado, jovens de até 30 anos foram os principais clientes do financiamento de habitação do banco. Esse público foi responsável por 36% dos financiamentos feitos pela Caixa em 2007. Mais da metade desses jovens preferiu financiar imóveis na planta. Os imóveis novos prontos foram escolhidos por 15% e os usados, por 30%.

O orçamento inicial de 2008 destinado à habitação, que inclui crédito e repasse de recursos, será de R$ 20,3 bilhões.

Fonte: http://imoveis.imovelweb.com.br/web/editorial/ver_artigo.aspx?ArtigoId=5143

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Rio poderá integrar versão 'global' do 'Banco Imobiliário'

Cidade está em competição que escolherá cidades que estarão no tabuleiro do jogo.

A empresa que detém os direitos mundiais sobre o jogo de tabuleiro Banco Imobiliário (chamado Monopoly, ou "Monopólio", em inglês), iniciaram nesta terça-feira uma competição para eleger as cidades que participarão da primeira versão global do jogo.

Na nova versão, as cidades ocuparão os lugares dos bairros famosos do mercado imobiliário onde os jogadores apostam seu "dinheiro" em empreendimentos imobiliários.

A empresa Parker Brothers fez uma pré-seleção de 68 cidades a partir de uma pesquisa realizada com dois mil escritores especializados em textos sobre viagens internacionais.

A votação é feita no site do jogo na internet, e os eleitores poderão selecionar até dez cidades para entrar no tabuleiro do Monopoly Here and Now: The World Edition ("Monopólio Aqui e Agora: A Edição Mundial", em tradução livre).

No Brasil, apenas o Rio de Janeiro participa da competição. No primeiro dia de votação, Londres liderava o ranking das cidades preferidas, Nova York ocupava o segundo e Paris o terceiro lugar. O Rio estava na 17ª posição.

As 20 cidades mais votadas serão selecionadas para integrar a versão global do jogo. Os dois espaços restantes serão selecionados por meio de um sorteio aleatório, o que significa que qualquer cidade do mundo poderá ocupar um espaço no tabuleiro da nova versão do Banco Imobiliário.

O resultado da nova votação para a versão global do jogo será divulgado em agosto. Segundo os produtores, a nova configuração, com as cidades escolhidas, estará disponível para compra a partir de outubro.

O jogo

"O Banco Imobiliário é o jogo mais popular do mundo e transcende as barreiras culturais", afirmou a gerente global da marca, Helen Martin.

Criado em 1935, o Banco Imobiliário é vendido em 103 países e tem versões em 37 línguas. Mais de 250 milhões de cópias do jogo já foram vendidas em todo o mundo.

No Brasil, o jogo é produzido pela empresa Estrela.

Recentemente, a Parker Brothers convidou fãs do brinquedo para ajudar a atualizar cidades presentes no tabuleiro do Banco Imobiliário em vários países.

Na votação na França, por exemplo, Paris ficou de fora da seleção. Na Austrália, mais de 17 milhões de pessoas participaram da votação para selecionar as localidades que fariam parte da nova versão do jogo.

O jogo também já ganhou muitas outras versões temáticas em vários países, homenageando, por exemplo, times de futebol e as séries de cinema Guerra nas Estrelas e Jornada nas Estrelas.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Áreas devem se valorizar

Se o cenário atual já faz com que os investidores intensifiquem suas atuações no setor imobiliário, as projeções para o futuro também são bem animadoras e novos horizontes já podem ser avistados.

Além de Laranjeiras na Serra, Enseada do Suá em Vitória e Itaparica no município de Vila Velha - apontadas no último Censo do Sindicato das Empresas de Construção Civil do Estado (Sindicon-ES), de novembro de 2007, como as áreas que mais se valorizaram na Grande Vitória, - outras regiões que até agora não foram muito exploradas receberão um forte impulso.

Para o empresário José Luiz Kfuri, a saturação de ofertas em alguns pontos consagrados dentro de Vitória fará o mercado se expandir para outras áreas, como Bento Ferreira e Centro de Vitória.

"O projeto de revitalização do Centro vai dar novo ânimo ao local. Além disso, com a execução dos projetos de infra-estrutura previstos para as regiões do Tancredão e da rodoviária, as regiões do entorno que hoje estão abandonadas irão se desenvolver bastante e valorizar", aposta.

Ele destaca que a valorização acontece de uma maneira geral e em áreas inusitadas, como na região da Rodovia Serafim Derenzi, na antiga Pedreira Rio Doce, onde já existem estudos para se desenvolver empreendimentos voltados para o segmento econômico, com toda estrutura de lazer como os que estão sendo implantados na Serra.

A previsão é que o município da Serra continue crescendo bastante. Também há alternativas de investimento nos municípios de Cachoeiro e Cariacica.

O bairro Jardim Camburi, que vem se destacando, também continuará sendo cobiçado pelos investidores por dispor de ofertas de imóveis mais populares.


Fonte: Jornal A Tribuna - Vitória/ES - quarta-feira - 16/01/2008

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

RJ tem metro quadrado mais caro do país

Grande valorização dos imóveis no Leblon é explicada pela falta de terrenos disponíveis. Nas áreas próximas à praia, preço do metro quadrado pode chegar a R$ 20 mil.

O bairro do Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, tem o metro mais caro do país: R$ 12 mil, em média. Nas áreas próximas à praia, no entanto, esse valor pode chegar a R$ 20 mil.

A grande valorização dos imóveis no bairro é explicada pela falta de terrenos disponíveis: muitas construções antigas do bairro são consideradas áreas de proteção e não podem ser demolidas. Com a redução da oferta e o aumento da procura, a valorização dos imóveis - novos e usados - na região chega a 20% ao ano. Um apartamento no Leblon que em 1997 valia R$ 450 mil hoje vale R$ 2,5 milhões.

Outras capitais

De acordo com o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), os valor dos imóveis do Rio é bem maior que o de outras capitais. Em São Paulo, nos bairros de maior valorização nos últimos anos, o metro quadrado vale menos de R$ 8 mil. Em Salvador, o metro quadrado mais caro da cidade é de R$ 5 mil, mesmo valor de Belo Horizonte.
Em Curitiba, o bairro do Batel tem a maior valorização, embora o metro quadrado da região esteja calculado em R$ 2,2 mil, segundo o Cofeci. Em Manaus, terrenos construídos de bairros nobres chegam a valer R$ 4 mil por metro quadrado, segundo a entidade.

Bom momento

"Efetivamente a melhoria econômica do país fez com que mais pessoas de alto poder aquisitivo quisessem voltar para a zona sul", diz José Conde Caldas, presidente de uma construtora. "Muitas pessoas que moravam em casas na Barra da Tijuca quiseram voltar ao bairro que mais se valorizou no Rio, que foi o Leblon e, por conseguinte, os bairros em torno se valorizaram também".

Ipanema

Os imóveis em Ipanema não se valorizaram tanto quando os do Leblon nos últimos anos, mas existem lugares que nunca perdem a majestade. É o caso da avenida Vieira Souto, em frente à praia de Ipanema. No último terreno a ser incorporado na avenida, o apartamento custará R$ 12 milhões. O metro quadrado, que custará R$ 24 mil, será o mais caro da América Latina.

Com o esgotamento próximo dos terrenos para construção na zona sul da cidade, as apostas do mercado já têm endereço certo. "As incorporadoras partirão para Botafogo, Largo do Machado, Laranjeiras. São Cristóvão, Tijuca, são áreas que serão privilegiadas nos próximos anos", diz Rogério Quintanilha, gerente geral de imóveis de uma imobiliária.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Comprador de imóvel quer marca e preço

Localização, valor e planta são critérios levados em conta na hora de escolher casa ou apartamento na Grande Vitória.

Antes de comprar um imóvel, o que você avalia para fechar o negócio? Para 46% dos moradores da Grande Vitória, a marca da construtora é importante na hora de adquirir um apartamento ou uma casa. É o que mostra pesquisa realizada pela empresa capixaba FlexConsult.

No levantamento, 95% dos entrevistados disseram aprovar os projetos das empresas locais.

A pesquisa ouviu cerca de 540 pessoas, de classes A e B, com idade entre 25 e 59 anos e residentes na Região Metropolitana. O estudo foi feito durante o mês de novembro de 2007. Entre os entrevistados, 80% têm nível superior completo ou incompleto.

Outro ponto que apareceu nas respostas foi o valor do imóvel destacado por 41% dos ouvidos.

"Quando questionados em quanto seria avaliado determinados empreendimentos, a maioria afirma que os valores são justos", afirma a consultora de marketing da Épura, Fernanda De Prá.

Outro aspecto que os entrevistados consideram prioritário na hora da compra é a localização. "Os moradores privilegiam a localização; 52% das pessoas que ouvimos pensam assim", explicou Fernanda.

O planejamento da planta do imóvel também é importante para 20% dos pesquisados.

Outros fatores apontados como de peso no momento de fechar negócio são: arquitetura, prazo de entrega, material usado, vagas de garagem e proximidade à praia.

Para 32% do grupo que participou do levantamento, o padrão de acabamento se caracteriza como item de valorização de um empreendimento. Assim como 31% consideram a garantia de entrega como ponto de valorização. O restante optou por atendimento, qualidade e propaganda.

De acordo com a consultora de marketing, o objetivo da pesquisa é saber como está a posição das construtoras locais perante as nacionais.

"Tudo para direcioar o nosso trabalho. Já aplicamos o resultado da pesquisa nas estratégias desenvolvidas pela Épura", destacou Fernanda De Prá.


Fonte: Jornal A Tribuna - Vitória/ES - Sábado - 12/01/2008

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Custo da construção civil sobe 6,08% em 2007

Materiais variaram 5,25%, acima do observado em 2006, de 4,12%.Custo de mão-de-obra cresceu 7,21%, pressionado por reajustes salariais, contra 6,55%.

O Índice Nacional da Construção Civil subiu 6,08% em 2007, acima do percentual de 5,13% acumulado em 2006. No ano passado, os materiais apresentaram variação de 5,25%, acima do verificado em 2006, de 4,12%. O custo de mão-de-obra cresceu 7,21%, pressionado pelos reajustes salariais, contra 6,55% em 2006.

A pesquisa, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em convênio com a Caixa Econômica Federal, foi divulgada nesta sexta-feira (11).

No acumulado do ano, o maior índice foi verificado na região Nordeste, de 7,41%, e o menor, no Sul, com 4,93%. Segundo o IBGE, o resultado no Nordeste foi influenciado pela mão-de-obra, que variou 9,93% no ano.


Variação mensal

A variação do índice no país foi de 0,76% em dezembro, contra 0,48% em novembro. O custo nacional por metro quadrado variou de R$ 601,15 em novembro para R$ 605,71 em dezembro. Do total de dezembro, R$ 347,73 se referem a materiais e R$ 257,98, à mão-de-obra.

A maior alta do mês passado foi na região Sudeste, com índice de 1,12%, onde o custo por metro quadrado ficou em R$ 641,95%. O menor custo em dezembro foi no Nordeste, com R$ 568,91. O custo foi de R$ 595,50 na região Norte, chegou a R$ 595,92 no Sul e foi de R$ 579,62 no Centro-Oeste.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Casa própria: entenda o cálculo do seu empréstimo

Prestações. Na maioria das vezes, mutuário só sabe com clareza o quanto vai pagar na primeira prestação do financiamento.
Fundação Procon revela que 78,35% dos consumidores não compreendem mecanismo do crédito.

A maioria dos brasileiros não sabe como as prestações do financiamento da casa própria são calculadas. De acordo com levantamento da Fundação Procon de São Paulo, 78,35% dos consumidores declararam não compreender o mecanismo de cálculo.

No entanto, 66,67% disseram ter encontrado informações completas quanto às taxas, tarifas e demais encargos de financiamento imobiliário junto às instituições e às construtoras que oferecem crédito.

"O cálculo não é explicado ao mutuário, só é mostrado a ele o quanto vai ser cobrado na primeira prestação. Essa transparência na hora de fazer o recálculo sempre foi uma briga, não só da ABMH mas também de todas as entidades de defesa dos mutuários", afirma o representante da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) no Estado, Elivaldo de Oliveira.

"Sempre é um cálculo complicado. Só o pessoal da área contábil consegue entender, e com dificuldade", diz.

Sem planos

As instituições que oferecem o crédito imobiliário não parecem ter planos para tornar as coisas mais claras para os clientes. A Caixa Econômica Federal não quis comentar a pesquisa.

Já a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) informou, por meio de sua assessoria, que "também existem cálculos para prestação da compra de um carro, operações de leasing, crédito pessoal, etc. As dúvidas dos mutuários devem ser esclarecidas na própria agência, no momento da contratação do financiamento".

Para 52,38% dos consumidores entrevistados pelo Procon-SP, financiar a compra de um imóvel está mais fácil atualmente.

Entre esse grupo, 40,50% apontam como principal motivo a maior facilidade de obter crédito através dos bancos e construtoras, e outros 26,45% apontaram a possibilidade de pagar parcelas menores.

No entanto, quando indagados se acham que o alongamento no prazo de financiamento imobiliário traz alguma desvantagem ao consumidor, 51,52% responderam que sim.

Falta de informação

A conclusão tirada pelo órgão de defesa do consumidor é que uma grande parcela de empresas não fornece informações completas. Um fato preocupante apontado pela entidade é que o desconhecimento sobre a existência de outras modalidades de crédito ou sobre as ferramentas que permitiriam ao consumidor fazer comparações entre essas modalidades impede a plena liberdade de escolha.

Há os que acham que não está mais fácil financiar a compra do imóvel. O motivo mais apontado para sustentar essa opinião é o das altas taxas de juros. Na verdade, apesar de as taxas terem caído, ainda se encontram em patamares altos, especiamente para os contratos longos, que prevêem parcelas fixas até o final.


Fonte: Rachel Silva - Jornal A Gazeta - Vitória/ES - quarta-feira - 02/01/2008

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Pesquisa de crédito para comprar casa

Oito bancos foram pesquisados. As taxas de juros anuais variam de 7,5% a 12%, e o prazo máximo do empréstimo é de 30 anos.

Para quem está em busca de um financiamento imobiliário, uma informação importante: as taxas de juros anuais variam de 7,5% a 12%, e o prazo máximo do empréstimo é de 30 anos.

Os números foram levantados pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP), que comparou os financiamentos de sete bancos nacionais.

As instituições pesquisadas são os bancos Itaú, Real, Santander, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC e Unibanco.

De acordo com a entidade, quem procurar financiamento vai encontrar linhas a partir de R$ 1,5 mil. Quem oferece é a Caixa Econômica Federal (CEF), que neste caso cobra uma taxa de juros de 8,16% ao ano.

O financiamento é de 80% do valor do imóvel. Entre os bancos pesquisados, a CEF é a que tem maior variedade de planos de financiamento e a menor taxa de juros cobrada nos financiamentos: a de 6% ao ano na linha Imóvel Novo-FGTS para financiamentos de R$ 3 mil até R$ 80 mil e correção das prestações pela Taxa Referencial (TR).

Somente o Banco Real e a CEF declaram financiar até 100% valem para móveis novos de valor máximo de até R$ 80 mil , para pagamento em até 240 meses e com juros de 6% e 8,16% ao ano. Para imóveis usados, o máximo financiado também são 80%.

Segundo o levantamento feito pelo Creci-SP, no Banco Real o financiamento de 100% tem limites minímo de R$ 46 mil e máximo de R$ 120 mil. É destinado a clientes que já tenham imóvel no próprio nome. Os juros variam de 8% a 11,5% ao ano e correção pela TR.

A maioria dos bancos financia 80% do valor do imóvel e adota dois tipos básicos de cálculo da prestação mensal, a fixa e variável, ou pré e pós fixada. Os juros são maiores são maiores nas pré-fixadas, que têm o mesmo valor ao longo do contrato.

No Santander, o plano Super Casa Parcelas Fixas, com financiamento de 30 anos, tem juros anuais de 13,25% a 13,36%.

No plano Itaú Prestações Fixas, com prazo de até 15 anos, e financiamento de 80% do valor do imóvel, os juros variam de 17, 64% a 18,61% ao ano.

No Unibanco, a taxa de mercado pré-fixada em empréstimos de até 20 anos tem juro fixo de 14%.

O presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, avalia que o trabalhador pode ter na compra financiada uma opção melhor de moradia. "Ainda que os juros não sejam os ideais", ponderou.


Fonte: Jornal A Tribuna - Vitória/ES - 07/01/2008

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Vila Velha

Mais uma grande construtora paulista passa a investir no Espírito Santo. A Camargo Corrêa Desenvolvimentos Imobiliários, uma das líderes brasileiras no setor, anunciou a aquisição de duas áreas no município de Vila Velha.

Os projetos serão lançados a partir de 2008. Ao todo, serão aproximadamente 1,5 mil unidades residenciais. A primeira área tem 28 mil metros quadrados e Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 350 milhões.

Será construído no local um empreendimento para o segmento de médio padrão, com unidades residenciais entre R$ 200 mil e R$ 350 mil.

A segunda área, de 9,4 mil metros quadrados, está localizada de frente para o mar, e tem VGV de R$ 150 milhões. No local será erguido um empreendimento de alto padrão.


Fonte: Jornal A Tribuna – Vitória/ES – quarta-feira – 02/01/2008

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Vitória passa Brasília e é líder entre as capitais

Com população pequena, cidade capixaba tem “per capita” de R$ 47,8 mil, quase o dobro da paulistana

Vitória, Porto Alegre e Rio. Uma ilha de 310 mil habitantes. Essa é Vitória, a capital brasileira com maior renda per capita. São R$ 47.855 anuais, bem acima da média nacional, de R$ 11.658. A cidade ultrapassou Brasília no ranking das mais ricas entre as capitais. E tem um PIB municipal do IBGE, ressalva: Vitória é uma capital pequena, tem população quase igual à de Macapá. Além disso, os municípios vizinhos de Vila Velha e Serra abrigam muitos trabalhadores que, todo dia, vão e volta da capital.

De qualquer modo, a economia da capital vem crescendo com força. Entre 2002 e 2005, o município saltou de 24º para 19º no ranking das maiores cidades do país, com PIB de R$ 14,99 bilhões. O resultado não surpreendeu especialistas nem profissionais liberais, que viram seus negócios prosperarem em Vitória.

Mais crescimento com investimentos em petróleo

De acordo com o economista Orlando Caliman, especialista em desenvolvimento econômico, a geração de renda da cidade está ligada à chegada de grandes empresas, o que provocou uma série de empreendimentos nos setores de construção civil, logística, comércio exterior, tecnologia de comunicação e desenvolvimento de software:

_ Vitória está crescendo com o Espírito Santo. Ainda cresceremos mais com os investimentos na área de petróleo, gás e energia.

Há 32 anos no setor da construção civil, o empresário e consultor imobiliário José Luiz Kfuri comemora. Nos últimos cinco anos, suas empresas vêm apresentando altas de 100% nos lucros:

_ Hoje, qualquer negócio que se monte em Vitória dá lucro ao empreendedor, se ele souber trabalhar. Fiz um lançamento imobiliário que, em 45 dias de vendas, movimentou R$ 95 milhões. Há cinco meses, lancei um condomínio empresarial, com dois prédios e 32 apartamentos, cada um vendido a R$ 2 milhões. Hoje só me restam três unidades.

O prefeito de Vitória, João Coser (PT), afirmou que os dados do IBGE reforçam os desafios. Segundo ele, a grande preocupação agora é garantir a distribuição de renda a todas as classes sociais.

Além de Vitória, outro destaque na lista das capitais é Cuiabá, que entrou no grupo dos dez maiores PIBs per capita (R$ 12.499 ao ano), deslocando Goiânia que, em 2002, era a décima. Porto Alegre também avançou, desbancando o Rio do posto de quarta maior renda per capita, com R$ 19.582.

Em Porto Alegre, menos impostos para atrair setores

Em 50 anos, a capital gaúcha apresentou déficits econômicos em três ocasiões. Em 2002, ele foi de R$ 34 milhões, em 2003, de 28 milhões, e em 2004, de R$ 75 milhões. A recuperação começou justamente em 2005, com superávit de R% 35 milhões, e de R$ 67 milhões em 2006. A partir de 2007, o secretário municipal da Fazenda, Cristiano Tatsch, prevê o completo equilíbrio financeiro e reinício de investimentos de maior porte, já que a cidade voltou a ter acesso a financiamentos internacionais.

O município arrecada 40% em tributos próprios. O restante vem do Fundo de Participação dos Municípios, do ICMS e do IPVA. Há alguns anos, a cidade perdeu parte de sua arrecadação, porque grande número de empresas migrou para municípios vizinhos, onde a tributação municipal é menor. Para atrair esse público, a secretaria municipal da Fazenda passou a fazer acordos de redução de impostos.

_ Porto Alegre está se tornando um pólo de informática de referência no Brasil. Há um núcleo de excelência, conduzido por quatro universidades, que atrai investidores. Baixamos os tributos desse setor, assim como no de propaganda e publicidade e no de recapagem de pneus – afirmou Tatsch.


Fonte: Letícia Cardoso e Higino Barros – Jornal O Globo – quarta-feira, 20/12/2007

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Mudanças no FGTS 2008

Todos os trabalhadores com contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) há mais de três anos terão acesso a financiamento com recursos do FGTS para compra de imóveis com valor de mercado de até R$ 350 mil a partir de janeiro de 2008.

A decisão foi tomada nesta terça-feira (30) pelo Conselho Curador do FGTS, informou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Segundo ele, o governo vai disponibilizar R$ 1 bilhão para que os trabalhadores possam comprar a casa própria - para os empréstimos populares, a Caixa disponibilizou R$ 5,4 bilhões.

O valor do imóvel a ser financiado, que antes estava limitado a R$ 130 mil, foi ampliado para R$ 350 mil. Se escolher fazer o empréstimo imobiliário em 30 anos - 360 meses, prazo máximo oferecido pela Caixa -, o trabalhador poderá conseguir um financiamento de até R$ 245 mil.

Superávit

Com a mudança, a Caixa vai estender o uso dos recursos do Fundo, que tem um gordo superávit. Se todos os brasileiros resolvessem zerar o próprio saldo no FGTS, sobrariam R$ 21 bilhões, de acordo com o banco estatal.

Assim, o Conselho elimina o limite de renda, que antes era de R$ 4,9 mil. “Estendemos a todos, independente da faixa salarial. Cada um vai adaptar ao seu orçamento, já que é exigido como garantia que 10% do valor do imóvel estejam depositados na conta”, explicou o ministro, acrescentando que esta é uma linha definitiva.

Uso do saldo

Os trabalhadores com renda superior a R$ 4,9 mil atualmente não têm acesso a financiamentos imobiliários com dinheiro do FGTS. Com o fim do limite de renda, todos os cotistas do FGTS, estimados em 26 milhões, poderão recorrer ao fundo para financiar a casa própria. “Estamos dando o direito de o trabalhador usar seu dinheiro como lhe convém”, ressaltou Lupi.

Pelas regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), os juros de empréstimos com dinheiro da poupança variam de 9% a 12% ao ano, mais Taxa Referencial (TR). Nos empréstimos com recursos do FGTS, os juros máximos deverão ser de 8,66% ao ano mais TR, explicou o ministro do Trabalho.

Lupi disse ainda que o Conselho Curador do FGTS aprovou o orçamento para 2008. São R$ 11,6 bilhões, o maior da história, segundo o ministro. Um aumento de aproximadamente R$ 400 milhões em relação ao ano passado.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Mercado Capixaba - Lançamentos para 2008

Construtoras capixabas e as que atuam no Estado antecipam as novidades que vão agitar o mercado este ano, que promete ser ainda melhor que 2007

Se 2007 foi bom, 2008 promete ser ótimo. O pensamento positivo é unanimidade entre as construtoras capixabas e as que investem no Estado, que apostam suas fichas no ano que se inicia.

"Nossa atuação no mercado dobrou de tamanho em 2007, ou seja, a empresa cresceu em 100%. Acredito que 2007 foi o melhor ano do mercado imobiliário do Espírito Santo. Em Vitória, o Volume Geral de Vendas (VGV) nos lançamentos cresceu no mínimo 30% e no ano que vem este número deve ultrapassar os 50%", comemora a diretora da construtora Incortel, Maria Cecília Zon Rody Rogério.

O vice-presidente de Relação com Investidores da MRV Engenharia, Leonardo Corrêa, acredita que as perspectivas para o setor imobiliário em 2008 são bastante favoráveis. O executivo revela que, neste ano, a construtora deverá dobrar o volume de lançamentos de novas unidades.

Na agenda das construtoras para 2008, muito mais lançamentos do que já registraram em sua história e novos negócios em municípios fora da Grande Vitória, como Linhares, Colatina e São Mateus.

"Nosso foco principal são as cidades de Vitória, Vila Velha e Serra, mas também estudamos as cidades do interior do Estado", revela o presidente da construtora Metron, Luiz Carlos Menezes.

O executivo pontua que outra tendência da empresa são os projetos do segmento econômico. Para 2008, a Metron já se prepara para construir três novos empreendimentos: em Jardim Camburi (Edifício Esperanza, dois quartos sem suíte), Goiabeiras (dois quartos com suíte) e Praia da Costa (três quartos com suíte), além do Celebrity Enseada, que terá 275 apartamentos distribuídos em duas torres, na Enseada do Suá.

Vitória, Serra e Vila Velha também são planos da Morar para este ano. A expectativa da construtora é lançar aproximadamente 500 unidades referentes a oito empreendimentos, sendo um empresarial e sete residenciais, todos localizados nestes três municípios.

A Conmar, que já possui boa parte dos seus empreendimentos em Jardim Camburi, continuará no bairro, mas também vai partir para a Praia do Canto. Segundo a construtora, só no primeiro semestre de 2008, serão lançados dois empreendimentos residenciais, de dois e três quartos, num total de 110 unidades nestas duas regiões.

A Mazzini Gomes pretende lançar em 2008, em parceria com a empresa do Rio de Janeiro, Delta, um empreendimento com o perfil de clube residencial, em Vitória, mas próximo da Serra segunda a empresa.

O projeto ainda não possui previsão de lançamento, mas será um condomínio com cinco torres, com apartamentos de dois e três quartos.


Marília Arrigoni - Vitória/ES - Jornal A Tribuna - Quarta-feira, 02 de Janeiro de 2008

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Apresentação

Sejam bem-vindos!

O blog da Morar Construtora servirá como canal de comunicação e integração entre funcionários, clientes, fornecedores e todos interessados no setor da Construção Civil e/ou na empresa Morar. Assim como a nossa comunidade no Orkut (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3183469), o blog da Morar Construtora, apesar do conteúdo confiável, será um ambiente informal, que todos poderão comentar, criticar e/ou sugerir.

O blog será divido em três sessões: a Morar Construtora, onde serão postados dicas, curiosidades, novidades sobre o setor da Construção Civil capixaba e nacional, comentários e assuntos sugeridos pelos internautas; a sessão Galeria de Fotos Morar, destinada às fotos dos eventos; e o Dicionário da Construção Civil. Esperamos que todos gostem e contribuam com esta novidade.

Atenciosamente,

Morar Construtora
Comunicação On-line